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O sonêto de Luiz Vaz de Camões, foi adaptado musicalmente pelo grupo "Legião Urbana" - Monte Castelo. Sua forma original é tirada do texto bíblico 1 Coríntios 13
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Esses foram alguns dos termos deixados também por Ghandi, quando ele fala sobre o Amor. O Amor é uma coisa muito seria, onde as pessoas se envolvem com muita facilidade, porém para se afastarem uma das outras encontram uma série de dificuldades.
Alcançar o amor talvez exija mais renúncia do que alegria e felicidade. Não sei se a felicidade pessoal é compatível com o amor. O amor é sério demais para almejar a felicidade. A paixão sim faz a gente feliz. Só Transar? Melhor ainda.
O amor é repleto “trágicos deveres”. Por isso, o amor não esta ligado a felicidade. O amor é um sentimento ligado a lucidez, a renuncia, a compreensões das contradições. O Amor só se torna visível quando ameaçado acabar. Pessoas que separam, mesmo livres uma da outra, sentem um vazio, uma perda, um sentimento de possibilidade perdida.
O homem ou a mulher é preciso viver muito, saber disiludir-se, sentir muito, experimentar muitos contratempos, saber perder, saber renunciar para encontrar o próprio amor, guardado não se sabe em qual dobra da gente, e muitas vezes nunca descoberto.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Esses foram alguns dos termos deixados também por Ghandi, quando ele fala sobre o Amor. O Amor é uma coisa muito seria, onde as pessoas se envolvem com muita facilidade, porém para se afastarem uma das outras encontram uma série de dificuldades.
Alcançar o amor talvez exija mais renúncia do que alegria e felicidade. Não sei se a felicidade pessoal é compatível com o amor. O amor é sério demais para almejar a felicidade. A paixão sim faz a gente feliz. Só Transar? Melhor ainda.
O amor é repleto “trágicos deveres”. Por isso, o amor não esta ligado a felicidade. O amor é um sentimento ligado a lucidez, a renuncia, a compreensões das contradições. O Amor só se torna visível quando ameaçado acabar. Pessoas que separam, mesmo livres uma da outra, sentem um vazio, uma perda, um sentimento de possibilidade perdida.
O homem ou a mulher é preciso viver muito, saber disiludir-se, sentir muito, experimentar muitos contratempos, saber perder, saber renunciar para encontrar o próprio amor, guardado não se sabe em qual dobra da gente, e muitas vezes nunca descoberto.
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