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Primeiro que tudo, todas nós somos filhas, certo? E temos tendência para ver as nossas mães de uma forma algo diferente daquilo que elas são, não é assim?
Agora se você é mãe, bem, dê também uma espreitadela neste artigo e fique a saber qual a imagem que o seu filho tem de si.
Primeiro que tudo, todas nós somos filhas, certo? E temos tendência para ver as nossas mães de uma forma algo diferente daquilo que elas são, não é assim?
Agora se você é mãe, bem, dê também uma espreitadela neste artigo e fique a saber qual a imagem que nós, as filhas e os filhos, temos dos cinco sentidos das nossas mães e de mais algumas particularidades. E não se assuste, porque um dia eles também podem vir a passar por isto.
O rosto da mãe é a imagem que uma criança mais guarda na sua memória. Mas para um filho, os olhos da progenitora não se localizam apenas no rosto. Existem também os "olhos nas costas" capazes de verem tudo e mais alguma coisa. E depois há os "olhos inquisidores" que não deixam escapar nada (e muito menos aquela estranha nódoa negra no pescoço). E os "olhos com faíscas" de que é melhor nem falar, porque um simples olhar chega muitas vezes para nos dar vontade de nos enfiarmos num buraquinho bem pequeno.
E os "olhos doces" que elas têm quando estão satisfeitas quando lhes fazemos um carinho? Este é o tipo de olhar que mais gostamos, mas que por vezes não nos esforçamos muito para obter.
Os ouvidos de uma mãe também são muito especiais. Para além de terem de estar preparados para ouvir birras, discussões entre irmãos, lamentos e muitos disparates, têm de estar sempre prontos para nos ouvir quando precisamos. Têm ainda que estar sintonizados para aguentar com a música que tocamos em altos gritos no quarto.
É também este sentido que as avisa quando as coisas não são bem o que parecem e, tal como um sonar, conseguem captar as vibrações da nossa voz quando lhes dizemos que, "bem, as coisas ontem à noite não se passaram exactamente como estávamos à espera".
Possuem também uma capacidade inesgotável para ouvir os nossos problemas, de que falamos horas e horas.
Em relação ao sentido do olfacto, aí é que as coisas se complicam. Se pudemos tentar mentir acerca do que estivemos a fazer até mais tarde na escola, o olfacto de uma mãe é infalível a detectar aqueles cheiros especiais, como tabaco ou cerveja, quer seja na nossa respiração, quer seja nas roupas. Uma dica para confundir este sentido: para escapar ao nariz inquisitivo, ofereça-lhe flores. Não disfarça o cheiro, mas afasta as atenções.
A boca contém em si um dos melhores instrumentos para controlar as crianças que há em nós. É através da voz que podemos saber o que se passa na cabeça das nossas mães e quanto falta para elas ficarem mesmo de "saco cheio". Além disso, a voz de uma mãe tem um enorme alcance, principalmente para nos chamar quando quer que a ajudemos, precisamente quando estamos a ver "aquele" programa de televisão.
A voz permite-lhes ainda darem apoio e dizerem-nos aquelas palavras que tanto precisamos de ouvir em muitas situações da vida, e outras que não queremos ouvir, mas que elas dizem na mesma.
Para além disso, o sentido do gosto, serve-lhes também para conseguirem aquele gostinho especial na comida, que apenas com elas conseguimos saborear.
E, mais importante que tudo, o beijo de uma mãe é mais doce que o mel, seja em que situação for.
O tacto é utilizado pela mães para prepararem a comida, arranjarem a roupa, para a lida da casa, etc. Pois é, se isto a assusta, é mesmo assim que os seus filhos a vêem. Uma empregada doméstica para todo e qualquer serviço.
Mas para eles (nós) as mãos da mãe são as que nos acariciam, que sabem ver, apenas por tocar na testa, que temos febre e estamos doentes, que sabem cuidar das nossas feridas e que nos educam com uma palmada ou duas. E os braços de uma mãe são dos mais longos do mundo, conseguem sempre abraçar todos os filhos e tê-los ao seu alcance.
Outras particularidades das mães passam pelo peito, que invejamos aos doze anos e tememos aos vinte, mas que é sempre suficientemente amplo para nos aconchegar, as suas costas largas para absorverem os problemas delas e os nossos, a barriga, que nos acolheu durante nove meses, e o coração, o maior órgão de uma mãe, para amar e perdoar.
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